Três mentores do esquema de falsas lotéricas no Pará são presos no Ceará

Três homens apontados como mentores do esquema de falsas lotéricas no Pará e de correspondentes bancários de fachada em cidades cearenses foram presos, neste sábado (11), no Ceará. Novas buscas foram feitas em Fortaleza e Aracati. As prisões foram divulgadas pela Polícia Civil paraense na noite deste sábado.

Até o momento, 11 já foram presos por participação no esquema criminoso, que gerou prejuízo superior a R$ 500 mil. De acordo com a secretaria da Segurança do Ceará, o golpe destes criminosos no Ceará envolvia a montagem de falsos correspondentes bancários, mas no Pará eles criaram falsas lotéricas.

Em 1º de setembro, cinco criminosos envolvidos no esquema foram presos na capital cearense, Beberibe e Horizonte, e, no dia 4, outros três suspeitos de participação no golpe foram capturados em um condomínio de luxo na Lagoa do Uruaú, também em Beberibe, cidade turística no litoral cearense.

Um dos chefes presos neste sábado no Ceará, segundo a Polícia Civil, é acusado de ter cometido outras fraudes contra empresas e bancos públicos nacionais. Em um dos crimes, ele utilizou documentos falsos para obter empréstimo de R$ 100 mil.

Investigações apontaram que ele estava hospedado em uma pousada no litoral do Ceará. O homem foi capturado em cumprimento a um mandado de prisão preventiva decretada pela Vara de inquéritos de Belém (PA).

No estado do Pará, um levantamento da Polícia Civil aponta que o criminoso embolsou cerca de R$ 500 mil. Os criminosos vão responder por dano qualificado, apropriação indébita, estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.

Uma falsa empresa de correspondente bancário em Beberibe, estava registrada no nome de um adolescente, conforme a delegada da polícia civil do Ceará, Ana Scotti.

“No início do ano, foi identificado que indivíduos estavam abrindo uma loja de ‘chegue e pague’, que é um correspondente bancário, no Centro da cidade [Beberibe]. As pessoas começaram a nos procurar informando que estavam pagando boletos no local e, dias depois, os boletos não eram compensados”, explicou a delegada.

Os locais, que se assemelhavam a casas lotéricas, recebiam pagamento de boletos, mas os valores não eram compensados nos destinatários. Os espaços onde os golpes eram aplicados fecharam poucos dias após o início do funcionamento.

G1

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