Começa a valer nesta 6ª feira (22.abr) o reajuste da energia elétrica nos estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia e Sergipe. Em algumas cidades de São Paulo o aumento já foi sentido pelos consumidores.
Em Campinas, no interior de São Paulo, a empresária Bruna Costa, proprietária de um salão de cabeleireiros, tentou diminuir o gasto de energia no estabelecimento. A tentativa, no entanto, não refletiu na tarifa.
“Além do salão de beleza, eu tenho uma clínica de estética com vários equipamentos. No salão tem muita utilização de secador, de aquecedor de água. O gasto é grande”, relatou em entrevista ao SBT. A empresária tenta não passar o aumento para as clientes. Ela acrescenta, afirmando que teve um aumento de R$ 150 só de março para abril. “Nós temos que ter todo esse incentivo para que as pessoas continuem utilizando nossos serviços, então vai pesar. Eu vou ter que trabalhar mais para manter o mercado funcionando”.
Após alterar a bandeira da tarifa para verde, a Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou um aumento para 11 concessionárias do país. A média dos reajustes, tanto para consumidores residenciais quanto para o comércio e indústria vai ficar entre 9% (8,83) e 25% (24,88). A estimativa é que nas cidades em que o reajuste já está valendo, a queda tarifária seja, no máximo, de 6%. O esperado pelo Governo era de 20%.
Segundo Mauro Rolin, professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é “ótimo que [o reajuste] seja agora porque é menos um fator que puxa para cima o custo de vida, ou seja a inflação”. Para o docente, a estratégia para economizar ainda deve ser reduzir o uso de aparelhos como ar condicionado, ventilador e chuveiro elétrico.
Deixe um comentário