Quem é a advogada presa no Ceará investigada por trazer grande quantidade de cocaína ao Estado

Uma advogada foi presa no Ceará, nesta quinta-feira (16), alvo de uma operação com intuito de desarticular uma facção criminosa. A mulher é suspeita de tráfico interestadual de drogas, apontada pela Polícia Civil como responsável pelo envio de grande quantidade de cocaína da região do Norte do Brasil para o Ceará.

De acordo com a Polícia, as investigações começaram há pouco mais de um ano apontam que entre os alvos vinculados a esta facção está a advogada. A reportagem apurou que a suspeita é Wanessa Kelly Pinheiro Lopes, que mora em Iguatu e um homem que mora em Rondônia, fronteira com a Bolívia.

O homem seria responsável pela movimentação financeira milionária, chegando a R$ 45 milhões em dois anos. A identidade dele não foi revelada.

A reportagem questionou a OAB Ceará sobre a prisão da advogada, mas não teve retorno até a publicação desta matéria.

BLOQUEIO DE BENS

Operação Sarmat foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), com objetivo de descapitalização bancária de grupos criminosos e combate ao tráfico interestadual de drogas. 

Foram bloqueadas contas bancárias e bens de alvos integrantes de grupos criminosos e cumpridos 39 mandados de busca e apreensão, 39 bloqueios de contas bancárias, sequestro de bens, como automóveis e imóveis, além de dois mandados de prisão preventiva. 

Com 90 policiais civis em campo, espalhados na Capital e Interior do Estado, os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva pelos crimes de integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico interestadual de drogas, em desfavor de pessoas responsáveis pelo fornecimento dos ilícitos para o Ceará.

Segundo a Polícia, os mandados foram cumpridos nas cidades de Canindé, São Benedito, Juazeiro do Norte, Eusébio e Iguatu. Também são alvos das buscas empresas que supostamente foram usadas para a dissimulação das movimentações financeiras ilícitas. 

“A operação, que está em andamento, é coordenada pela Delegacia de Combate à Lavagem de Dinheiro (DCLD), com apoio do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), do Departamento de Inteligência Policial (DIP) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco)”, disse a Polícia.

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