Professor investigado por estupro de vulnerável em Mulungu é capturado em Fortaleza

O homem investigado pela prática de estupro de vulnerável da enteada de 13 anos foi preso preventivamente, na manhã de terça-feira (8), em Fortaleza. As equipes da Delegacia Municipal de Guaramiranga – reponsável pela investigação- estavam em diligências há três meses e o encontraram em uma residência no Centro da Capital, local onde ele se abrigava para manter-se longe das autoridades policiais. Ele morava em Mulungu.

professor de 55 anos estava foragido desde o mês de setembro, quando tomou conhecimento de que havia uma investigação contra ele. O crime ocorreu no primeiro semestre deste ano. A vítima, que agora está com com 14 anos, está grávida e o professor, mesmo com uma investigação aberta pela Polícia Civil contra ele desde o dia 10 de agosto, seguia dando aula remota na rede municipal de Guaramiranga até ser desligado da instituição de ensino.  Ele permaneceu como professor da rede municipal da cidade até o dia 1 de outubro, mesmo estando foragido há cerca de um mês.

Após a captura, ele foi conduzido para a unidade policial em Guaramiranga, onde prestou depoimento. O homem negou ter praticado estupro contra a filha de sua ex-namorada. No entanto, ele afirmou que mantinha um quarto na residência onde morava em Mulungu, com espelho colado no teto e  algemas fixadas nas paredes, para realização de feitiches sexuais.

A autoridade policial indiciou o professor pelo crime de estupro de vulnerável com duas qualificadoras que agravam a pena: uma, por ser padrasto da vítima na época do episódio sexual investigado, e segundo, em razão de ter engravidado a adolescente como resultado da conduta delitiva. Caso seja condenado pela Justiça, o homem poderá cumprir pena de, no mínimo, 16 anos de prisão e, máximo de 32 anos e cinco meses. 

O Crime

De acordo com relato de parente da vítima, ouvido pelo Sistema Verdes Mares, o suspeito namorava há mais de um ano com a mãe da vítima. O crime teria ocorrido em março, em uma ocasião en que o suspeito ficou sozinho com a adolescente. Ela teria sido levada à residência do então padrasto sob a alegativa de que ele iria buscar um calçado e depois a conduziria até a sua própria casa.   

A família conta que a vítima mudou de comportamento mas, à época, não teve coragem de denunciar o caso. Em agosto, a familiar notou que a adolescente estava usando roupas mais frouxas e então decidiu fazer um teste de gravidez. Com o resultado positivo, a menina relatou a violência sofrida e afirmou ainda que o suspeito ameaçou incendiar a casa da família caso ela contasse sobre o estupro. O Conselho Tutelar foi acionado e deu prosseguimento encaminhando a ocorrência à Polícia Civil.  

Fonte; Diário do Nordeste

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