Policia prende ex-jogador da seleção brasileira e do Fluminense

Uma operação da Polícia Civil no Distrito Federal prendeu durante a tarde deste sábado (25) o ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira, Roni. A prisão foi durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Também foi detido o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos. As prisões ocorreram após dois anos de investigação sobre um grupo criminoso especializado em fraudar o erário na realização de jogos de futebol.

Há suspeitas de inclusão de dados falsos no borderô, que são os boletins financeiros das partidas. Os advogados dos suspeitos não quiseram falar sobre as prisões.

Segundo os investigadores, o grupo informava um valor de arrecadação menor para pagar menos impostos e um aluguel menor pelo estádio Nacional Mané Garrincha, na capital. A prisão, comandada pela Coordenação Especial de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, envolveu cerca de 150 policiais e foi feita em um dos camarotes do estádio.

Fraude pode envolver outras cidades

De acordo com o delegado Leonardo de Castro, da Coordenação Especial de Repressão ao Crime Organizado, à Corrupção, aos Crimes contra a Ordem Tributária e aos Crimes contra a Administração Pública, o alvo da investigação é um grupo de empresários, funcionários de empresas e pessoas ligadas ao esporte que, segundo a polícia, fraudava o fisco e recolhia menos impostos.

O ex-jogador Roniéliton Pereira dos Santos, o Roni, é dono de uma empresa que promove jogos e vende os ingressos. Roni teria comprado partidas dos clubes e levado para “outras praças”, como Brasília.

No Mané Garrincha, conforme o delegado, o ex-jogador tinha o apoio do presidente da Federação de Futebol do DF, Daniel Vasoncelos.

“Eles trouxeram alguns jogos para Brasília nesse período e de agora pra frente também vai ser apurado jogos que eles realizavam em outros locais do país.”

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