Olimpíadas 2020: Brasil termina em 12º lugar, a melhor posição da história

Os recordes de ouros e de medalhas levaram o Brasil ao 12º lugar no quadro de classificação das Olimpíadas de 2020, a melhor posição da história, uma acima do 13º conquistado no Rio, em 2016.

Em Tóquio, a delegação brasileira igualou a marca recorde de sete ouros – a mesma de cinco anos atrás – e conquistou seis pratas e oito bronzes. O total de 21 medalhas em uma só edição também é um recorde entre as participações brasileiras em Olimpíadas.

O Brasil empatou com Canadá e Nova Zelândia em número de ouros e pratas. A delegação canadense assegurou o 11º lugar por ter 11 bronzes. Os neozelandeses ficaram em 13º, com sete bronzes, um a menos que o conjunto brasileiro. Cuba também conquistou sete ouros, mas ficou em 14º, com três pratas e cinco bronzes.

Em relação à classificação final de 2016, a delegação do país conseguiu, nas Olimpíadas de Tóquio, ultrapassar a Hungria e a Coreia do Sul, mas foi superada pelo Canadá.

A posição final do Brasil no quadro de medalhas dos Jogos de 2020 condiz com o tamanho do conjunto de atletas enviado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a Tóquio. Foram 302 competidores, a 12º maior delegação entre todos os países nos Jogos.

No Rio, em 2016, como era sede, o Brasil teve uma delegação maior, com 465 atletas inscritos.

No topo do quadro, os Estados Unidos ficaram à frente, em Tóquio, com 39 ouros e 113 medalhas no total, contra 38 de ouro e 88 no total da China.

Nordeste e mulheres se destacam nos títulos olímpicos

Atletas do Nordeste e mulheres puxam a lista dos brasileiros campeões olímpicos em Tóquio. As competidoras do país conquistaram nove pódios, o que também representa um recorde na história da participação das mulheres.

O primeiro ouro do país nos Jogos veio de um esporte estreante nas Olimpíadas, o surfe, com o potiguar Ítalo Ferreira.

Os títulos femininos começaram com a primeira brasileira a ganhar duas medalhas em apenas uma edição dos Jogos. Depois de levar a prata no individual geral, a ginasta paulista Rebeca Andrade ficou com o lugar mais alto do pódio no salto.

A fluminense Martine Grael e a paulista Kahena Kunze repetiram o feito do Rio-2016 e foram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela. A baiana Ana Marcela Cunha conquistou um ouro inédito na maratona aquática.

E no sábado (7), penúltimo dia dos Jogos, o Brasil faturou três medalhas de ouro. O baiano Isaquias Queiroz foi campeão na categoria C1 1000m da canoagem, o primeiro título do país no esporte em Olimpíadas. 

O também baiano Hebert Conceição venceu a categoria peso médio do boxe. E a seleção brasileira foi bicampeã olímpica no futebol masculino.

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