‘Não temos medo de CPI’, diz Bolsonaro em encontro com empresários

Em uma nova tentativa para se aproximar do setor empresarial, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta terça-feira (20) com empresários no primeiro encontro “Diálogos pelo Brasil” do ano, grupo criado por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Na reunião, por videoconferência, Bolsonaro falou sobre o plano nacional de imunização e sobre a agenda de reformas. Estiveram presentes 10 ministros, entre eles Paulo Guedes, da Economia, e 40 empresários, como Abílio Diniz (Península), André Bier Gerdau Johannpeter (Gerdau), André Esteves (BTG Pactual), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) e Wesley Batista Filho (JBS).

Os empresários ressaltaram a importância da vacinação, da estabilidade econômica, de novos investimentos e das reformas estruturais — com destaque para a administrativa.

“O que precisamos é de um ambiente seguro para isso [para a economia girar], razão pela qual apoiamos as reformas estruturais. A reforma Administrativa é a que está mais adiantada e merece o esforço de todos para a sua aprovação”, disse Skaf.

Com mais de 3 mil mortes registradas por dia no país, Bolsonaro afirmou aos empresários que a vacinação é “fundamental” para que o país volte a crescer com mais velocidade.

“O Brasil não parou. Fizemos muita coisa no ano passado, desde a gestão Pazuello, e as vacinas são uma realidade hoje. Não temos medo de CPI, mas espero que essa ação não prejudique o nosso trabalho”, afirmou.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por sua vez, disse aos empresários que prevê “um horizonte melhor” de vacinação entre maio e junho e defendeu que é preciso encontrar uma solução para evitar aglomerações no transporte público.

Até esta quarta-feira (20), 27.173.331 pessoas receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até às 20h. O número representa 12,83% da população brasileira.

A segunda dose foi aplicada em 10.718.372 pessoas (5,06% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

G1

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