Mãe de trigêmeos de 2 anos e de um menino de 3 compartilha rotina na quarentena

Está difícil conciliar trabalho em esquema de home office com a rotina da casa neste período de isolamento social? Imagine só para o casal Renata Lucena e Rafael Costa: os dois têm um filho de 3 anos, o Rafael, e trigêmeos, Fernando, Beatriz e Laura, de 2 anos.

“Às vezes, o clima aqui fica tão ‘pesado’ que a gente desce um pouquinho pra andar de patinete, tomar um sol, sem contato com outras crianças. (…) Quase todo dia, a gente também sai com as crianças de carro, a gente tem um carro de oito lugares, e fica dando voltas pela cidade”, contou.

Na página do Instagram, Rafinha e os trigêmeos, Renata posta a rotina, os desafios e as delícias de ser mãe das crianças. As últimas postagens contam detalhes e dificuldades do período de quarentena.

“Meu home office está bem tranquilinho, como vocês podem observar neste vídeo. E como está o seu trabalho aí com filhos?”, escreveu em uma das últimas postagens, com vídeo das crianças chorando.

A página já tem mais de 90 mil seguidores, que acompanham detalhes do crescimento da turminha, trocam ideias e cobram por atualizações, conta Renata.

Além de manter o Instagram, Renata é servidora pública no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e o marido é advogado tributarista. Com a determinação de isolamento social, os dois passaram a ter que equilibrar uma rotina de trabalho e filhos dentro do apartamento onde vivem. Não raras vezes, Rafael precisa se isolar no salão de festas do prédio para conseguir trabalhar.

Com todo mundo dentro de casa, para não virar bagunça, Renata procura manter a rotina das crianças bem estruturada. Todos têm horário para dormir. Os trigêmeos ainda tiram a soneca durante o dia. O horário das refeições é seguido rigorosamente.

Claro, as noites sempre são uma aventura à parte. Os meninos, que antes dormiam em quartos separados, agora dormem juntos. Mas as meninas se recusam a dormir no quarto – preferem a sala. Ainda hoje, os pais passam madrugada afora circulando pela casa, atendendo aos anseios pelas mamadas noturnas.

O pior, conta Renata, já passou. Agora, as crianças estão mais “crescidas” e independentes. Para ajudar na organização da rotina, a família conta com o apoio de uma funcionária. “Eu e meu marido não temos família aqui. A gente meio já que vivia em isolamento”, brinca.

Apesar das dificuldades, se engana quem pensa que ela fala da rotina de com os quatro filhos em casa como algo pesado. Pelo contrário.

“Tiveram vários lados positivos. Meu marido trabalha muito. Agora está fazendo home office, consegue tomar café da manhã, almoçar. Está mais próximo das crianças. Nós estamos mais unidos”, falou.

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