Lavras da Mangabeira decreta situação de emergência devido às fortes chuvas

O município de Lavras da Mangabeira, no Cariri do Ceará, suspendeu as aulas e decretou situação de emergência, nesta terça-feira (28), após as fortes chuvas na cidade. Ruas e casas no município foram tomadas por inundações nesta segunda-feira (27).

Lavras é o 15º município cearense a estabelecer estado emergencial. O decreto da situação de emergência autoriza que todos os órgãos municipais atuem para remediar os prejuízos causados pelas chuvas. A decisão considerou as ocorrências de deslizamentos, alagamentos e pessoas ilhadas e desalojadas no município.

O município teve 71 milímetros de acumulado entre o último domingo e esta segunda-feira, segundo o calendário de chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Lista de municípios em estado de alerta, situação ou estado de emergência:

  • Senador Pompeu
  • Milhã
  • Itapajé
  • Umirim
  • Tururu
  • Porteiras
  • Groairas
  • Altaneira
  • Antonina do Norte
  • Aratuba
  • Itapipoca
  • Guaramiranga
  • Uruburetama
  • Missão Velha
  • Lavras da Mangabeira
  • Mauriti (município decretou “estado de alerta” por previsão de chuvas fortes)

A determinação da situação de emergência também permite ao município dispensar licitações e contratos de aquisição para acelerar o processo de compra dos itens necessários para reparar as áreas atingidas pelas chuvas, bem como de prestação de serviços e realização de obras. Contudo, é necessário que os processos sejam concluídos em até 180 dias seguidos.

Com o decreto de estado de alerta, o município busca mobilizar todas secretarias e órgãos municipais para atender eventuais situações emergenciais que possam acontecer com a previsão de fortes chuvas.

Suspensão das aulas

O município decidiu suspender as atividades escolares até a próxima sexta-feira — e o calendário deve ser reposto posteriormente. A decisão ocorreu porque muitas estradas que ligam a zona rural ao centro foram atingidas pelas chuvas, e não há segurança para o tráfego de transporte escolar.

Há também comunidades rurais que estão com acesso dificultado, e o entendimento da prefeitura é não causar prejuízo à educação dos alunos residentes dessas regiões.

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