Jovem internada após cheirar pimenta toma sol pela primeira vez depois de mais de um mês no hospital

A mãe da trancista Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, que foi internada em estado grave após cheirar pimenta, postou, nesta quarta-feira (5), uma foto da jovem tomando sol pela primeira vez desde que passou mal, há 47dias. Apesar de estar ciente de que ainda há uma “longa caminhada” durante a recuperação da filha, Adriana Medeiros tem compartilhado nos últimos dias evoluções da jovem, que conseguiu se sentar durante a fisioterapia e tomar iogurte.

“Nossa menina saiu do quarto para tomar banho de sol pela primeira vez e logo após retornou para seus exercícios com a equipe de fisioterapia. Cada conquista dela é uma realização para nós! 😍”, escreveu a mãe.

Adriana compartilhou ainda que Thais passou por uma gastrostomia, que é um procedimento onde é feita uma abertura no estômago para administração de alimentos e líquidos.

“É um método para fornecer a dieta para ela. O procedimento é realizado através da colocação de um tubo (sonda) no estômago e fica acessível na parte abdominal. Foi retirado a sonda do nariz, que era por onde ela se alimentava anteriormente, com isso, conseguimos oferecer mais conforto para ela! ❤”, completou.

Passou mal após cheirar pimenta

Thais passou mal no dia 17 de fevereiro, enquanto almoçava na casa do namorado, e chegou a ficar mais de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Anápolis, a 55km de Goiânia. Ela cheirou um vidro de pimenta em conserva.

Segundo a Santa Casa de Anápolis, a jovem chegou a ter um edema cerebral. O namorado dela, Matheus Lopes, informou pelas redes sociais que a jovem deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Crises alérgicas

Adriana disse que a filha tinha bronquite e asma e sofria com crises alérgicas, inclusive, chegando a ficar cinco dias internada com uma bactéria no pulmão.

“A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivo financeiro, não conseguimos continuar. Ela disse ‘não, mãe, depois a gente faz’”, conta a mãe.

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