Comissão de Ética da Presidência decidirá na terça se Moro pode voltar a advogar

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro pode voltar em breve às atividades profissionais. A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República vai analisar nesta terça-feira (2) se Moro passará ou não por um período de quarentena remunerada de seis meses após deixar o cargo no governo Bolsonaro.

A quarentena é um instrumento utilizado pela CEP para os casos em que há potencial conflito entre o cargo que foi exercido e potenciais atividades no setor privado. Moro questionou a comissão sobre se é possível exercer atividades no setor jurídico em conjunto com a quarentena.

O pedido de Moro foi noticiado pela coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, e confirmado à CNN pela assessoria de imprensa do ex-ministro. O ex-juiz fez três pedidos a entidade: quer advogar, poder dar aulas e ser colunista de veículos de comunicação.

Sergio Moro deixou uma carreira de mais de duas décadas na magistratura para ser ministro da Justiça e Segurança Pública. Ele pediu demissão no mês passado, ao acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal. Desde então, ele e o presidente vêm trocando críticas públicas.

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