O dentista Gustavo Najjar, de 37 anos, que foi preso na terça-feira (12) suspeito de estuprar uma paciente, importunou sexualmente pelo menos outras sete mulheres, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal. Um dos casos ocorreu um dia antes do dentista ser preso, segundo o delegado-chefe da 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João de Ataliba.
O delegado diz que além da vítima de estupro, ocorrido no consultório do dentista, em um shopping no centro de Brasília, outras três mulheres o denunciaram importunação sexual e mais quatro vítimas ligaram para a delegacia de forma anônima, após a prisão de Najjar.
O depoimento mais recente, que ocorreu na quinta-feira (15), é de uma jovem de 21 anos. Segundo a vítima, a importunação sexual ocorreu na segunda-feira (11), um dia antes da prisão do dentista.
A jovem diz que após conversar com o homem pela internet, foi ao consultório dele, em um shopping na região central de Brasília para fazer uma avaliação para um procedimento estético. Segundo ela, durante a avaliação, Gustavo Najjar pediu para examinar o corpo dela e tentou tocar suas partes íntimas, mas ela o impediu.
Ao sentar na cadeira para fazer o procedimento, o dentista pegou a mão da jovem e a colocou no órgão genital dele. Depois, ele agiu normalmente, sem demonstrar culpa, segundo a vítima.
De acordo com o delegado João de Atibaia, o dentista Gustavo Najjar foi interrogado nesta quinta-feira (14), mas ficou em silêncio.
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