O Ceará registrou o mês de julho mais chuvoso dos últimos seis anos. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), choveu 27,2 milímetros no mês passado. A média para julho é de 15,4 milímetros. A variação foi de 76,7% acima da média.
A região que mais registrou precipitação em julho foi o Litoral de Fortaleza, que compreende a capital, Beberibe e cidades da Grande Fortaleza. Ainda conforme a Funceme, em todo o mês choveu 78,9 milímetros, onde o esperado é 33,4%. Esse número se enquadra 136,4% acima da média.
Chuvas no mês de julho entre 2016 e 2022
Ano | Observado em mm |
2015 | 34 |
2016 | 1 |
2017 | 22,1 |
2018 | 13,6 |
2019 | 16,2 |
2020 | 25 |
2021 | 21,4 |
2022 | 27,2 |
Previsão
Quinta-feira (4)
Céu variando de parcialmente nublado a poucas nuvens em todas as macrorregiões com baixa possibilidade de chuva isolada no Litoral de Fortaleza, no Litoral do Pecém e no Maciço de Baturité. Na região Jaguaribana, no Cariri e no Sertão Central e Inhamuns, há alta possibilidade de chuva isolada.
Sexta-feira (5)
Céu variando de parcialmente nublado a poucas nuvens em todas as macrorregiões com baixa possibilidade de chuva isolada no Litoral de Fortaleza, no Litoral do Pecém e no Maciço de Baturité.
Situação hídrica do estado
Por conta das boas chuvas do primeiro semestre, o Ceará ainda conta com 13 reservatórios sangrando. Outros 53 estão com o volume acima de 90%. No entanto, 59 estão com a capacidade inferior a 30%.
O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 24,18% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 50,21%. Já o Banabuiú se encontra com 9,98%.
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