Ceará registra onze mortes por chikungunya e quatro por dengue em 2022

O Ceará registrou 11 mortes por chikungunya e quatro por dengue em 2022, segundo a Secretaria da Saúde estadual (Sesa). Dos óbitos por chikungunya, a maior parte aconteceu na região do Cariri, sendo cinco no município de Barbalha e quatro em Juazeiro do Norte. Houve ainda uma morte em Fortaleza e uma Boa Viagem. As vítimas tinham idades entre 21 e 93 anos, sendo sete do sexo masculino.

Já das mortes por dengue, duas são do município de Quixadá, uma de Aratuba e outra de Massapê, ocorridos nos meses de março (01), abril (02) e maio (01), com idades entre 02 a 52 anos — sendo três do sexo masculino.

No começo deste mês, seis das oito mortes causadas pela chikungunya no Brasil em 2022 era do Ceará, conforme dados do Ministério da Saúde. Outro estado que teve morte pela doença foi o Maranhão. A doença é causada pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite zika vírus e dengue.

Com relação ao resultado dos exames, 18,7% dos testes de dengue deram positivo, 63,2% de chikungunya deram positivo e 0,1% de zika também foram positivados. As informações constam no Boletim da Epidemiológico de arboviroses divulgado nesta sexta-feira (27).

Casos em Fortaleza e Cariri

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Fortaleza apresentou o maior número de casos notificados de dengue (19.003 casos); enquanto a SRS do Cariri destaca-se em relação ao número absoluto de casos notificados de chikungunya (17.900 casos) e de dengue (12.484 casos).

Entre os casos confirmados, os registros de chikungunya na SRS do Cariri concentram o maior percentual (65,7%) em cima dos notificados nesta região.

Em 2022, foram confirmados 44 casos de dengue com sinais de alarme; e cinco de dengue grave, sendo que quatro evoluíram para óbito.

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