Aumenta para dez o número de cidades com alerta ‘moderado’ para a Covid-19 no Ceará

Chegou a 10 o número de cidades cearenses cujo nível de alerta para Covid-19 reduziu para “moderado” (nível 2), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado referente às semanas epidemiológicas 24 a 25, que compreendem o período de 13 a 26 de junho. Na avaliação anterior, apenas quatro cidades se estavam nesta classificação.

Outra boa notícia é a queda na quantidade de cidades em alerta “altíssimo” (nível 4), de 150 nas duas semanas anteriores para 143, atingindo a terceira redução consecutiva. Já o número de cidades em nível de alerta “alto” (nível 3) subiu de 30 para 32, “mas este número representa essa queda no risco de transmissão”, pontua a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Sayonara Cidade. Por outro lado, nenhuma cidade cearense está na classificação de risco 1 ou “novo normal”. 

MUNICÍPIOS NA CLASSIFICAÇÃO “MODERADO”: 

  • Brejo Santo (Cariri) 
  • Camocim (Sobral),  
  • Choró (Sertão Central) 
  • Eusébio (Fortaleza),  
  • Marco (Sobral),  
  • Mombaça (Cariri),  
  • Salitre (Cariri),  
  • São João do Jaguaribe (Litoral Leste), 
  • São Luís do Curu (Fortaleza) e 
  • Uruburetama (Fortaleza) 

FORTALEZA

Apuiarés, Aquiraz, Chorozinho, Guaramiranga, Miraíma, Pacajus, Palmácia, Pindoretama, Redenção. 

CARIRI

Crato, Icó, Piquet Carneiro e Umari.  

SOBRAL

Bela Cruz, Forquilha, Graça, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Massapê, Novo Oriente, Santana do Acaraú, Santa Quitéria, São Benedito, Senador Pompeu e Uruoca.  

SERTÃO CENTRAL

Itatira, Madalena, Quixadá e Tauá.  

LITORAL LESTE/JAGUARIBE

Jaguaretama, Jaguaribe. 

INDICADORES 

Dos cinco indicadores utilizados para apontar a classificação de risco, apenas um aponta tendência crescente: a incidência de Covid-19 por dia para cada 100 mil habitantes, que está com 171,2. No boletim anterior, chegava a 192,8.  

Os indicadores restantes apresentam tendência de queda, segundo a Sesa: internações por causas respiratórias está com 292,7 (no último boletim era de 347,1); o percentual de leitos UTI-Covi ocupados, que saiu de 85,5% para 80,3%; a taxa de positividade em testes RT-PCR, que passou de 36,9%, há duas semanas, para 31,4%; e a taxa de letalidade que é de 2,5%. Este último, apesar de tendência de queda, apresentou um aumento, já que no período anterior era de 2,4%.  

Separando pelas superintendências de Saúde, a região do Cariri possui a maior taxa de letalidade, com 2,9%, porém, a tendência é de estabilidade. As demais regiões aparecem da seguinte forma:  

  • Fortaleza 2,7% (tendência crescente)  
  • Sobral 1,8% (tendência decrescente)  
  • Sertão Central 1,7% (tendência decrescente)  
  • Litoral Leste 2,8% (tendência decrescente)

QUEDA NA OCUPAÇÃO DE LEITOS EM TODAS AS REGIÕES 

Outro dado positivo apresentado no último boletim epidemiológico é que todas as superintendências de saúde apresentaram quedas na ocupação dos leitos de UTI Covid-19. A situação ainda segue preocupante no Cariri que aparece com 92,7%, mas não registra o aumento discreto como há duas semanas:  

  • Cariri: 94,7% para 92,7% 
  • Fortaleza: 80,2% para 74,6% 
  • Sobral: 93,4% para 86%  
  • Sertão Central: 93,4% para 87,3% 
  • Litoral Leste/Jaguaribe: 93,8% para 86,3%.  

Algumas regiões estão com redução. A região Metropolitana de Fortaleza tem experimentado quedas nas notificações e também nas internações, o que é interessante. Está num estágio avançado. Algumas estão equilibrando agora os números, como a região Norte e o Cariri, mas ainda há muitas internações, mas diminuíram as notificações”

ENTENDA AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO 

ALTÍSSIMO OU NÍVEL 4 

Taxa de ocupação dos leitos maior que 95%; taxa de letalidade maior que 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 maior que 75% 

ALTO OU NÍVEL 3  

Taxa de ocupação dos leitos entre 80,1% e 95%; taxa de letalidade entre 2% e 3%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 50% e 75%.  

MODERADO OU NÍVEL 2  

Taxa de ocupação dos leitos entre 70% e 80%; taxa de letalidade entre 1% e 2%; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 entre 25% e 49,9%.  

NOVO NORMAL OU NÍVEL 1  

Taxa de ocupação dos leitos menor que 70%; taxa de letalidade menor que 160; percentual de positividade de testes para diagnóstico de Covid-19 menor que 25%.

Diário do Nordeste

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