Ataque a hospital em Gaza deixa ao menos 500 mortos, dizem palestinos

Uma análise preliminar feita por membros da inteligência dos Estados Unidos indica que a explosão em um hospital de Gaza teria sido causada por um foguete de origem de um grupo palestino, revelou a porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, Adrienne Watson.

“Embora continuemos a coletar informações, nossa avaliação atual, baseada na análise de imagens aéreas e de interceptações, é que Israel não é responsável pela explosão no hospital em Gaza”, disse Adrienne.

As agências de inteligência norte-americanas levaram em consideração um vídeo mostrando o foguete vindo de uma direção diferente das posições militares israelenses, disseram autoridades para o jornal norte-americano “The New York Times.”

Mais cedo, Joe Biden, enquanto discursava ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou ter visto um conteúdo feito pelo Departamento de Defesa dos EUA sobre a autoria do ataque.

“Com base no que vi, parece que foi obra do outro lado, não por vocês (Israel)”.

Se confirmada, a conclusão contrariaria a versão apresentada pelo Governo de Gaza, que acusa Israel pela explosão.

Autoridades israelenses afirmaram que o foguete foi disparado pela Jihad Islâmica Palestina, um grupo aliado do Hamas, que nega a autoria.

O Ministério da Saúde de Gaza, um órgão controlado pelo Hamas, disse que 471 palestinos morreram na explosão que atingiu um hospital nesta terça-feira.

No entanto, não há um consenso sobre o número de mortos. O próprio Ministério da Saúde de Gaza já deu números diferentes: logo após o incidente, o órgão afirmou em um comunicado que eram 200, mas, em um segundo momento, o porta-voz da instituição Ashraf al-Qidra deu uma entrevista a uma TV e disse que seriam 500 mortos.

Já um porta-voz da Defesa Civil afirmou que são 300 mortos.

Tanto o Ministério de Saúde como a Defesa Civil são órgãos controlados por Hamas, que domina a Faixa de Gaza.

Deixe um comentário