Uma advogada de 46 anos foi presa nesta quarta-feira (13), em Catarina, no interior do Ceará, suspeita de participar de uma organização criminosa de traficantes de drogas. Segundo a Polícia Civil, ela intermediou a venda de 40 quilos de cocaína. Além dela, também foram detidos dois homens suspeitos de integrar o mesmo grupo. De acordo com a investigação, ela cobrava R$ 15 mil pelo quilo da droga. Elisângela Mororó estava foragida há um mês, com mandado de prisão preventiva por integrar organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico.
Na ação, também foram detidos:

- Antônio Gonçalves Neto, de 45 anos, conhecido como “Zói” short vermelho. Ele tem mandado de prisão em aberto por receptação, porte ilegal de arma, tráfico e associação para o tráfico
- Vicente Leite Sobreira, de 31 anos, conhecido como “Manin” short cinza. Tem três mandados em aberto por oito homicídios, porte ilegal de arma de uso restrito, tráfico, organização criminosa, receptação e associação criminosa. Faz parte de uma facção
O trio foi encontrado na casa de um homem apontado como chefe de uma facção criminosa. Com eles, a Polícia Civil localizou uma pistola com numeração raspada, meio quilo de cocaína, e dois veículos utilizados pelo grupo. Eles foram presos por tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e integrar organização criminosa.
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“Todos têm que ter natal”
De acordo com a investigação, o preço inicial de R$ 15 mil por quilo da droga poderia cair conforme negociação. Em uma ligação interceptada, a conversa mostrou que o potencial comprador propôs adquirir cada quilo por R$ 5 mil. Ao fim da conversa, a advogada informou que daria um desconto e o menor preço que o fornecedor pede chega a R$ 13.500, alegando que intercedeu dessa forma, pois “todos tem que ter Natal”.
Plano de fuga de detentos
Ainda segundo a Polícia Civil, em setembro deste ano, a advogada entregou um papel junto com um biscoito com um plano de fuga para um detento que estava preso dentro de um presídio no Ceará. Na oportunidade, ela deu o bilhete primeiramente para um advogado que colocou o papel na boca do detento enquanto estavam no parlatório do Centro de Detenção Provisória. O plano de fuga que foi frustrado por agentes penitenciários.
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