Advogada é presa em operação contra o tráfico de drogas no CE

Foi deflagrada nesta quinta-feira, 14, a operação Piranji II, do Ministério Público do Ceará (MPCE), cumprindo 36 mandados de prisão preventiva e 43 mandados de busca e apreensão em Fortaleza, Pindoretama, Cascavel, Beberibe e Maracanaú, além do Município de Baraúna, no Rio Grande do Norte. Alguns alvos dos mandados já estavam detidos no sistema penitenciário. 

Também foram cumpridos mandados de busca, apreensão e prisão preventiva na residência e escritório de uma advogada suspeita de envolvimento com a facção, em Fortaleza. Os nomes dos investigados não podem ser divulgados pelo fato de a investigação ainda estar em sigilo.

Os 53 investigados foram denunciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, integração de organização criminosa armada e lavagem de dinheiro. Os crimes de homicídios cometidos pelo grupo estão sendo apurados na Comarca de Cascavel.

No decorrer da investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPCE, foram apreendidos mais de 12 quilos de cocaína, 338 quilos de maconha, 5 quilos de crack e mais de R$ 50 mil em espécie, além da prisão de mais de 60 envolvidos com o tráfico de drogas, homicídios e porte ilegal de armas.

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As investigações partiram de informações da Polícia Militar à 2ª Promotoria de Justiça de Cascavel sobre homicídios em decorrência do tráfico de drogas praticado em municípios do litoral leste do Estado.

Em parceria com a Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS – COIN), houve investigações também na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Os mandados judiciais foram deferidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza e pela Vara Única da Comarca de Pindoretama.

Piranji 

Francisco Jales Fernandes da Fonseca, o Zag, foi denunciado ainda na primeira fase da operação Pirangi, em novembro, como responsável pelo fornecimento de drogas no Litoral Leste. Conforme o Ministério Público Estadual (MPCE), ele seria integrante do “segundo escalão” do Comando Vermelho.

Zag foi transferido para presídio federal de segurança máxima por envolvimento com os ataques criminosos de janeiro, no Ceará. Autoridades de segurança acreditam que ele foi quem ordenou os ataques, conforme O POVO noticiou. 

Na inspeção na cela dele, ainda na Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) I, em Itaitinga, havia um celular com informações associadas aos atentados.

O POVO

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